Mulheres na Sociedade

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Enfrentando diversas discriminações e adaptações em relação aos “afazeres puramente femininos”, como cuidar de casa e da família, a mulher está conseguindo superar suas dificuldades e ainda administrar seu tempo a favor de suas atividades, para que as questões familiares não entrem em conflito com questões profissionais e sociais. Porém em alguns países mulheres ainda vivem em situações precárias como nos séculos passados.
No Egito 37% das mulheres são analfabetas.  No Iraque 72,4% vivem em áreas rurais e 64,1% nas áreas urbanas e precisam pedir permissão aos seus maridos para irem a uma clínica de saúde, necessitam de autorização de um homem para obter passaporte.  Apenas 14,5% dessas mulheres têm um emprego.
Na Arábia Saudita apenas em 2015 as mulheres, segundo o governo, ganharão direito ao voto. Atualmente não podem dirigir. Em caso de estupro, precisa contar com o testemunho de quatro homens, ao fazer a denúncia, e mesmo assim corre o risco de ser acusada de adultério.
 Na Síria apenas 16% das mulheres trabalham, mais de 4 mil casos de estupro e mutilação genital contra mulheres foram relatados ao Syrian Network for Human Rights (Site da Síria) e mais de um milhão estão refugiadas.
 No Iêmen 210 mães morrem a cada 100 mil nascimentos,  98,9% das mulheres já sofreram com assédio sexual na rua e 53% das meninas completam os estudos, enquanto a taxa entre os meninos é de 73%.
 No Sudão a idade mínima para meninas casarem é de 10 anos, 730 mulheres morrem para cada 100 mil nascimentos e por lei, mulheres podem ser presas por usarem vestido.
 Em Marrocos as mulheres são condenadas por se separarem de seus maridos, 56% destas entre 15 e 49 anos são analfabetas.
 Em Omã 29% das mulheres estão empregadas. Não há leis que impeçam a mutilação genital e 1,2% do parlamento é feminino.
Em 1932 as brasileiras conquistaram o direito de votar, ainda neste século realizaram diversas mobilizações contra a ditadura militar, tiveram participação efetiva nas lutas pela democracia tanto pelas causas gerais como  pelas causas especificas: o combate à violência doméstica, pela construção de creches para os/as filhas/os das trabalhadoras, entre outras. Sendo assim depois de muita luta a mulher vai se liberando do autoritarismo masculino, a partir de então, uma série de sucessivas leis buscam efetivar as conquistas que foram precedidas de grandes lutas por mulheres, um exemplo é a lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). Diversas conquistas formalizadas em documentos, ainda que na Lei máxima de um país, quando não efetivamente aplicada não passa de meras palavras jogadas ao vento.

A partir do momento em que as mulheres tiveram o reconhecimento de seus direitos a luta histórica apenas começou, muito se fez, mas muito mais ainda precisa e deve ser feito.

Referencias
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/egito-e-o-pior-pais-arabe-para-mulheres-veja-a-lista  
http://www.brasilescola.com/geografia/a-importancia-da-mulher-na-sociedade.htm  
http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/47/55 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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