Há 156 anos no dia 1º de Junho de 1864, brotava a semente da missão das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor em Ciempuzuelos vilarejo de Madrid – Espanha.
A Semente plantada por Antonia Maria da Misericórdia e José Maria Benito Serra, interpelados pelo Espírito, tocados e sensibilizados pela realidade de vulnerabilidade social, estigma e violência, sofrida pelas mulheres em contexto de prostituição ou vítimas de tráfico de pessoas com fim de exploração sexual, decidiram abrir a primeira casa de acolhida para as mulheres que saiam do hospital São João de Deus e não tinham para onde ir, se não as ruas, possibilitando assim formas e alternativas para melhoria de vida das mesmas.
Os ramos dessa grande árvore cresceram, se espalharam e hoje se faz presentem em 15 Países dos 4 continentes: África, América, Ásia e Europa, e estão dando frutos.
Como Família Oblata, temos a alegria de partilhar e saborear desses frutos entre irmãs, leigas/o, mulheres, voluntários e todas as pessoas que se sensibilizam com a causa e se identificam com o Carisma e Espiritualidade da Congregação, nas diversas realidades.
“Pela fé e pela ação social, trabalhamos para tornar mais justo e menos vulnerável o caminho das mulheres que exercem a prostituição ou são vítimas de tráfico para fim de exploração sexual.”
Seguimos lutando em favor da justiça, do respeito, da solidariedade, da vida e equidade de gênero.
Agradecemos a Madre Antonia Maria da Misericórdia e ao padre José Maria Benito Serra, pelo início dessa grandiosa missão que hoje somos continuadoras, trabalhando em Rede, vivendo e testemunhando com alegria, empatia, escuta, espiritualidade, acolhida, coragem, ousadia, profecia e esperança, sem perder de vista nosso ponto de partida.
“Nosso horizonte é a missão, Jesus e as Mulheres nos indicam o caminho” (XXI.CG, Pag.14, 2019)
Texto: Marlene Francisco Bravo – Irmã Oblata