VATICANO – Primeira Jornada Internacional de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas

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          Roma – A primeira “Jornada internacional de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas” será celebrada em todas as dioceses e paróquias do mundo, em grupos e nas escolas, no próximo dia 8 de fevereiro de 2015, dia de Santa Josefina Bakhita, escrava sudanesa libertada, religiosa canossiana, canonizada no ano 2000. A iniciativa é promovida pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes, pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e pelas Uniões internacionais, femininas e masculinas, dos Superiores/as Gerais .
O comunicado enviado à Agência Fides, evidencia que o objetivo da Jornada é “antes de tudo criar, uma maior consciência sobre o fenômeno e refletir sobre a situação global de violência e injustiça que atinge tantas pessoas que não têm voz, que não contam, que não são ninguém: são simplesmente escravas. Ao mesmo tempo, dar resposta a esta forma moderna de tráfico de seres humanos, através de ações concretas”.

 O fenômeno se registra no mundo inteiro. Segundo dados oficiais, cerca de 21 milhões de pessoas, quase sempre pobres e vulneráveis, são vítimas do tráfico para a exploração sexual ou do trabalho forçado, retirada de órgãos, mendicância forçada, servidão doméstica, casamentos obrigados, adoção ilegal e outras formas de exploração. A cada ano, cerca de 2,5 milhões de pessoas são vítimas do tráfico de seres humanos e reduzidas à escravidão. Tal atividade criminosa lucra um total de 32 bilhões de dólares por ano a traficantes e exploradores, e é o terceiro ‘negócio’ mais rentável depois do tráfico de drogas e o de armas.
Fonte imagem:  http://www.gaz.com.br/conteudos/geral/2015/02/03/40258-vaticano_organiza_jornada_internacional_contra_o_trafico_de_seres_humanos.html.php
Por Priscila Fernandes (Noviça das Irmãs Oblatas do Santissimo Redentor e Educadora  Social na Unidade Antonia).

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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