DIA MUNDIAL DA JUSTIÇA SOCIAL

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 Oitenta por cento da população mundial carece 
de acesso à proteção social adequada. As mulheres são especialmente vulneráveis. O estabelecimento de um nível mínimo de proteção social tem um objetivo claro: ninguém deveria viver com um rendimento abaixo de um determinado nível e todas as pessoas deveriam ter acesso a serviços públicos essenciais como a água, o saneamento, a saúde e a educação. (Ban Ki-moon, 2011).

Em Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, seus membros, no dia 26 de novembro de 2007, declararam o dia 20 de fevereiro como o dia Mundial da Justiça social, se comprometeram a promover ações nessa data para:
– Aumentar os esforços para erradicação da pobreza;
– Ampliar oportunidade de emprego e garantir condições dignas de trabalho;
– Igualdade de gênero;
– Acesso ao bem-estar social;
– Justiça para todos.
                   Na realidade a necessidade de se ter um dia para chamar a atenção para a justiça social, foi na verdade a falta dela, porque o que se percebeu foi uma grande injustiça social. Partindo da desigualdade pela má distribuição de renda, da discriminação, falta de oportunidade igualitária, na deficiência de sistema em ofertar serviços públicos de qualidade para todos, tais como: saúde, educação, moradia, saneamento, cultura; e combate ao preconceito e discriminação para a aplicação da justiça. 
                   Há quem diga que a justiça é cega, fazendo uma alusão à figura da Justiça que é representada por uma balança suspensa por uma pessoa com os olhos vendados, transmitindo o equilíbrio da igualdade, que julga a todos indiscriminadamente.
                        A Justiça Social amplia a visão, para que possamos abrir os olhos e enxergar as pessoas que estão vivendo as margens do sistema, e buscar a igualdade e garantia de direitos, na luta por políticas públicas que consigam atender as necessidades daqueles que estão em situação de vulnerabilidade e risco, evidenciados pela divisão de classes.
                   Sendo assim, o dia 20 de fevereiro é para enfrentamento mundial da questão social, ligadas à pobreza, exclusão e o desemprego.
Por: Maria José Silva 
Educadora Social – Projeto Antonia

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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