Projeto Antonia – Sensibilização com a Juventude

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A Equipe do Projeto Antonia, unidade da Rede Oblata em São Paulo, realizou uma sensibilização com os alunos atendidos pelo instituto Dom Bosco, nos bairros do Bom Retiro (centro) e Vila Paulistana (Zona Norte) em São Paulo.
O objetivo do Projeto, era refletir com os jovens e adultos dos cursos profissionalizantes, de forma lúdica e atrativa os temas: Tráfico de pessoas, Violência contra a mulher e Afetividade e Sexualidade. 
No dia da intervenção  com os jovens e adultos dos cursos profissionalizantes do bairros do Bom Retiro (centro), contamos com a contribuição de Isabel Brandão (psicóloga do Diálogos pela Liberdade, projeto da Rede Oblata de Belo Horizonte). Isabel desenvolveu a oficina “Violência contra a mulher”. Uma participação muito rica e dinâmica. 



A Oficina de Afetividade e sexualidade na juventude foi desenvolvida por Elaina Francisca, Psicóloga – Mestre em Educação sexual. Elaina conheceu o Projeto Antonia em um seminário no bairro de M’Boi Mirim, onde a maioria do público era adolescente, comenta: falamos para eles sobre gênero, sexualidade e eu fui me aproximando e a Ir. Lúcia e ela me contou um pouco sobre como surgiu o projeto Antonia e depois conversei com a Fernanda (assistente social do Projeto) e fui me aproximando mais.

Acho muito importante falar da potencia dos afetos na construção da sexualidade. Está sendo rico e bem bacana poder somar com essa reflexão também”.

 Todas as oficinas realizadas foram desenvolvidas em forma descontraída, momentos de conversa, questionamentos, descobertas e partilhas sobre os temas abordados. Após o tempo de oficina os participantes apresentaram o que foi conversado e o que aprenderam. 




















O Projeto Antonia acredita nas juventudes como construtoras da sociedade e acredita que a sensibilização dos jovens é um meio de minimizar qualquer tipo de violência sofrida pelas mulheres.
Maria Aparecida – Gerente do Serviço CEDESP – Bom Retiro comenta:

No primeiro semestre os alunos que participaram gostaram muito. Eles passaram a ter um novo olhar, visualizar de outra forma. Por isso eu senti que precisava retornar com essas oficinas, porque a cada semestre nós temos um novo público, então quem estava no primeiro semestre não está neste segundo. E trazer a oficina novamente, é fazer um novo trabalho com esse novo público que está chegando na casa; eles iniciaram no final de julho. E aí para eles é um novo trabalho, uma nova conscientização, muitos deles ainda não passaram por essa experiência de ter oficina de falar sobre essas possibilidades, então isso ajuda, colabora para que eles possam se tornar pessoas melhores, possam ajudar seus familiares também a ter uma nova visão sobre as pessoas, sobre os gêneros e assim por diante, porque ainda existe um grande Tabu sobre tudo isso.

Para Maria Aparecida, não basta que os educandos tenha somente uma formação técnica, eles precisam também ter essa formação humana, ter essa conscientização. Porque quando eles forem trabalhar, ou mesmo na convivência social, se não souberem conviver com o outro, ele não vai ter um destaque no mercado, ele não vai permanecer num emprego.

O objetivo do Projeto Antonia era contribuir para que os jovens tivessem uma experiência vivencial, a partir de suas realidades e provocar pensamentos críticos. Percebemos o quanto o tema da violência está presente na realidade dos jovens e como o tema de gênero e e masculinidade é tratado pela maioria de forma natural. 
O Projeto Antonia agradece a Isabel Brandão (Projeto Diálogos), Miriam do Coletivo Levante Mulher, Elaina e toda equipe que contribuiu para a realização desta oficina.



Dom Bosco – Bom Retiro
Dom Bosco – Vola Paulistana


Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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