Eu sou aquilo que sou.
Matéria, Espirito, poesia.
Pensamento.
Às vezes forte, ás vezes lenta
Rude e delicada,
Ás vezes nada…
Deixo o pensamento livre,
É difícil acorrentá-lo,
O silêncio me revela.
Mas o silêncio não cala.
Ele diz coisas profundas.
O silêncio fala.
Eu sou aquilo que sou.
Não sei mais nada.
Sou mortal.
O cotidiano, revela Deus em mim,
No outro, no universo.
Revela o sagrado.
Recria a vida.
Deus é sempre surpresa. Por isso eu sou.
A imagem e semelhança.
De um Deus apaixonado.
Ir. Leonira Camatta