Sabe-se que faz parte da humanidade o não interesse nas histórias de vida e das experiências de muitas mulheres que em momentos importantes deram sua contribuição com exemplos de fé, profecia e esperança na transformação da vida e realidade de seu povo.
Neste período que vivemos a Páscoa, iluminadas pela Ressurreição de Jesus, vivemos tempos de muita alegria, carregamos a certeza de que a vida não termina com a morte, percebe-se que ela é mais forte a ponto de ressurgir.
Temos figuras importantes de mulheres que estiveram presentes com Jesus neste momento de passagem e que com a singela participação foram agentes de mudança.
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Entre tantas Marias, relembramos em especial de Maria Madalena, mulher que muito amou o Senhor, se apaixonou por seu Projeto de Vida e liberdade e o acompanhou até a morte na cruz (sentença última), pois foi àquele que muito questionou as autoridades e o sistema que oprimia os pobres de sua época.
Em seu íntimo, Maria Madalena fez uma verdadeira experiência de ressurreição, ao perceber o túmulo de Jesus vazio entra em desespero, e começa a chorar, perde o sentido e sente sua vida sem ideal e sem perspectiva, mas a esperança renasce no mesmo instante que ela escuta Jesus lhe chamar pelo nome: “Maria”! (Jo. 20,16)
O ressuscitado reaviva dentro de si a essência que havia perdido e faz-lhe reconhecer-se protagonista da ressurreição. Maria vai anunciar a todos a boa notícia: “Eu vi o Senhor” (Jo. 20,18). Quem fala não é mais aquela Maria que não compreendia o Projeto de Vida, liberdade, igualdade de gênero e de transformação social que Jesus pregava, mas quem fala é a Maria ressuscitada que encarnou em si estes ideias.
Por: Luiza Pralon